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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 42


POV ROB



Fiz meus exames me arrastando, puta chatice eu podia estar na cama com minha namorada, fazendo qualquer outra coisa, mas não passei horas sendo picado, furado, apertado e ... por um homem. Coisa mais filha da puta essa.

Fugi dos paparazzi e entrei no carro de volta para o hotel. Meu celular tocou mas eu não conseguia achar dentro da maldita mochila. Quando finalmente achei já tinha parado de tocar, tinham várias ligações não atendidas das horas que passei naquela merda de consultório, algumas dos meus amigos e umas de Kristen. Retornei a mais importante.

– Hey Baby.

– Oi. Já saiu?

– Hm hum ... pensei que fossem me virar do avesso e fazer exame de toque, das outras vezes não me picaram tanto.

– Nem eu, nossa. Rob até no ginecologista eu passei, ele me fez exame de tudo, de gravidez e toque eu não escapei. - falou triste.

– E doeu?

– Claro né.

– Coitadinha. Mas porque de gravidez?

– Para saber se eu estou grávida? - debochou. - Não sei das outras vezes eu não fiz, só perguntaram, fiquei constrangida com as perguntas que fizeram. - eu ri, imaginando a carinha dela. - Não tem graça.

– Para mim também. Tem alguma doença sexualmente transmissível? Tem certeza? Cara, o que é isso? Pensei que não fosse sair de lá hoje.

– Merda de lugar. - ri, Kristen estava irritada. - Sweetie, vem jantar aqui, fiz aquela macarronada que você gosta.

– A macarronada? Hm ... acho que posso fazer um esforço e ir sim. E depois?

– Eu vou embora com você.

– Para?

– Dormir. - ela gargalhou do outro lago, não resisti e ri também. - Sério Rob, fiquei dolorida dos exames.

– Baby, esses malditos danificaram meu brinquedinho.

– Tô dodói. - falou manhosa.

– Eu cuido dela mais tarde, dou beijinhos.

– De língua?

– De tudo que você quiser.

– Com carinho? - ela falava manhosa, com aquela voz de menina que me mata.

– Kristen.

– Tudo bem gostoso. Quero colocar minhas mãos em você, te bombar com força de colocar na minha boca, te chupar e fazer gozar.

– Porra.

– Está imaginando meus dedos em volta do seu pau grosso? - como um ser humano consegue sair de uma voz inocente que me deixa duro, para uma voz rouca, sussurrada e sexy que me deixa ainda mais duro. - Hm ... movendo minha mão nele, passando a minha língua na cabecinha, tão rosadinha, sugando ele na minha boca. - eu gemi e me contorci do banco traseiro do carro.

– Kristen, pára com isso. - falei entre dentes. - Você não estava com dor?

– Mas na minha boca não. Aliás, estou louca para colocar ela em você.

– Estou chegando aí. - escutei seu risinho enquanto batia no ombro do motorista e o mandava mudar de direção. - Esquenta minha comida garota. - tentei quebrar o clima, é a casa dos pais dela, pessoas estão em volta.

– Ok, Beijos honey.

– Beijos.

– Ah Rob?

– Oi.

– Estou sozinha. - minha vontade foi gritar mandando aquele lesma acelerar. - Te amo, tchau.

– Desligou. - sussurrei.

– O que? - o tartaruga perguntou.

– Mulheres. - sorri amarelo, minha calça me apertando. - Senhor, pode ir mais rápido, ela vai me matar.

– Namorada ciumenta?

– Mais ou menos isso. - falei coçando a sobrancelha. - Então, dá pra ... - fiz um gesto com a mão para ele acelerar.

– Dá sim. Vamos, mulher ciumenta e nervosa não é nada bom para um homem.

Para minha alegria ele calou a boca e acelerou, sem querer ser indelicado mas meu objetivo era chegar na casa de Kristen rápido e não fazer um amigo para toda vida.

Em 10 minutos eu desci em frente a casa dela, umas 2 garotas estavam sentada na calçada ao lado, uma delas era amiga de Kristen, reconheci de uma foto a outra eu não faço idéia, acenei rápido e bati na porta, Kristen a abriu e me puxou pela camiseta.

– Oi Love. - sussurrei contra seus lábios.

– Oi. - mordeu meu lábio inferior.

– Ai ... com calma.

– Desculpa. - ri e a virei.

Puxei Kristen escada a cima, ela ria, nós dois tentando não tropeçar na tentativa de subir quase correndo.

Entramos no quarto, joguei seu corpo contra a porta e beijei sua boca.

Segurei sua nuca, puxando sua cabeça para trás ela abriu mais a boca me dando total acesso aquele pequeno pedaço de céu. Desci a outra mão por seu corpo, seu pescoço macio, seus ombros pequenos, toquei seu seio coberto pela camiseta, Kristen gemeu em meus lábios, suas mãos descendo por minhas costas, apertou minha bunda, esfregando meu corpo ao dela. Coloquei minha mão sob sua camiseta, acariciei sua barriga macia, circulei seu umbigo com a ponta do dedo, ela riu baixinho, subi com meus toques pela lateral do seu corpo, Kristen arrepiou sob meus toques suaves.

– Rob. - gemeu quando apalpei seu seio, esfreguei meus dedos no bico duro e o belisquei. - Tão gostoso.

– Isso é bom? - soltei sua nuca, minha outra mão sob sua camiseta segurando o ouro seio, apertando e acariciando. - E isso? - afastei suas pernas e me abaixei um pouco, esfreguei minha ereção em seu sexo, o jeans grosso aumentou o atrito, nós dois gememos.

– Muito bom ... mas ... sweetie eu ... - choramingou, lembrei que ela se sentia dolorida.

– Desculpa Love. - falei contra a pele do seu pescoço, o beijei e mordisquei, soltei seus seios e puxei sua camiseta. - Sua pele ... me deixa louco. - falei descendo com minha boca por seu colo, a pele clara ficando marcada por meus beijos famintos.

– Hm. - gemeu, suguei seu seio esquerdo, sua mão tocou minha ereção e esfregou. - Robert. - me empurrou, olhei sem entender, sua boca grudou à minha, meu corpo foi empurrado para trás, caí sentado na cama. - Você me distrai. - tirou minha camiseta. - Deita aí. - me joguei para trás, meus pés tocando o chão. - Duro ... do jeito que eu gosto. - suas mãos abriram minha calça, ela a desceu, tirou meus sapatos e arranou minha calça e boxer para fora do meu corpo. - Delicia. - Kristen olhou meu corpo, seus olhos queimando de desejo, senti minha pele em chamas, meu membro chamando por seu toque.

– Vem Baby Love. - ela afastou minhas pernas e se ajoelhou entre elas, no chão, deu um sorriso malicioso, lambeu os lábios.

Sua boca quente me envolveu, me inclinei para frente sentado na beira da cama, Kristen me sugou forte, segurei em seus ombros e gemi creio eu muito alto, senti o calor se afastando, abri os olhos confuso.

– Vou trancar a porta ... escandaloso.

– Kristen. - segurei seu pulso mas ela o puxou de volta. - Baby ... por favor.

– Eu já volto. - observei ela andar até a porta e girar a porta tudo bem devagar. - Quando me olha assim ... eu fico louca.

– Como estou te olhando? - ela parou em minha frente e desceu o pequeno shorts devagar pelas longas pernas. - Não me maltrata, alguém pode chegar. - nada me respondeu, tirou a minúscula calcinha preta da mesma forma que a peça anterior e a chutou para o lado.

– Você me olha como se eu fosse a coisa mais linda do mundo. - sua voz saiu baixa e sexy, me arrepiei. - Eu fico com tesão. - paralisei olhando seus movimentos.

Kristen chupou seu dedo indicador e os desceu por seu pescoço e colo, delineando o caminho lentamente, vi seus pelos se arrepiarem e ela soltou um suspiro, o dedo circulou seu mamilo direito, enquanto o outro era apertado por sua mão livre, segurei meu membro e movi meu punho. Seu dedos desceu por sua barriga, ela gemia baixinho com o toque em seus seios, seu dedo chegou perto do seu sexo, ela afastou um pouco as pernas e se tocou, apenas com a ponta do dedo, de leve.

– Porra Kristen. - gemi. Minha mão se movendo rápido em meu pau duro. Seu dedo apenas circulando o clitóris tão de leve que mal se via o toque, seus gemidos baixos e sussurrados, ela se sentia dolorida e os toques não a saciavam. - Baby vem cá ... deixa que eu faço isso ... vem.

Kristen deu apenas um passo, segurei em sua cintura, colei seu corpo ao meu, seus seios a altura dos meus olhos, beijei os bicos duros ela gemeu e segurou em meus cabelos. Beijei sua boca, levantei sem descolar nossos lábios, a inclinei para trás meus lábios em seu pescoço, deitei seu corpo na cama, desci com meus lábios por seu corpo, brinquei com seus seios.

Chupei seu seio direito, seu corpo subiu de encontro ao meu, passei ao outro seio, minha mão cobrindo o que não recebia a atenção merecida da minha boca. Mordi seu mamilo, ela gemeu alto, sorri contra sua pele.

– Sweetie ... vai. - soltei seu seio da minha boca, beijei e mordi sua barriga, lambendo onde deixava marcas, a pele macia como um creme que sempre me deixou maluco. - Rob. - gemeu, ergueu o quadril quando dei um leve beijo em seu sexo nú. - Robert.

Afastei o máximo suas pernas, ela ficou completamente exposta para mim, seu sexo molhado, sentia o cheiro da sua excitação me deixando ainda mais desejoso por ela. Circulei seu clitóris com a língua, Kristen arfou e gemeu, desci para sua entrada e lambi, comecei a penetrar com minha língua, mas Kris soltou um gemido dolorido.

– Devagar ... Rob. - sua mão segurando meus cabelos, a beijei e voltei a sugar e lamber a carne molhada e quente. Lambi, chupei e mordisquei seu sexo, seus dedos enterrados em meus cabelos enquanto eu me deliciava com seu gosto e gemidos, a cada vez que passava minha língua a sentia mais excitada . - Oh Rob ... faz isso de novo. - fiz o movimento com minha boca em volta de seu clitóris o segurando entre os lábios, sugando e passando a ponta da língua. - Isso ... assim ... fuck. - eu sentia meus cabelos seno quase arrancados e não liguei, eu sábia de seu orgasmo chegando.

– Vem Kris ... goza na minha língua ... na minha boca. - sua boca se abriu mas antes que um protesto ou palavrão saísse voltei a sugá-la, segurei seus pés apoiados em meus ombros, suas pernas tremendo.

– Porra ... Robert. - suas pernas caíram moles para os lados a deixando mais aberta, a lambi e suguei, Kristen ainda gemendo baixinho. - Vem cá. - subi beijando sua barriga, beijei seus seios e seu colo, seu pescoço, roçando os lábios de leve a sentindo arrepiar. - Não tortura, amor. - sorri com meu rosto junto ao seu, seus lábios vermelhos pela pressão dos dentes, suas bochechas coradas, sua testa suada. - Me beija.

Beijei sua boca, minha língua enroscada a sua, seus lábios estavam quentes assim como os meus, deite sobre o seu corpo, seus pés tocando o chão, segurei o peso do meu corpo nos joelhos a braços.

– Fica perto. - passou as pernas por minha cintura, meu membro tocou sua coxa, tremi com o contato. - Queria você dentro de mim. - beijei sua boca, eu não preciso de provocações no momento, sua mão segurou meu pau, seus dedos em volta de mim, se movendo devagar. - Minha vez, Rob. - sussurrou e puxou minha orelha entre os dentes, sua língua passeando com calma por toda minha orelha.

– Vez ... uh ... de q - que?

– De te chupar, já que não vou conseguir te ter aqui. - roçou meu pau em sua entrada, o dolorido agora sendo eu. - Então ... quero te ter na minha boca. - sua mão não parava, seus dedos da mão livre enroscados em meus cabelos, beijei sua boca e ela aumentou os movimentos.

– Oh baby. - ela não me largou ou parou os movimentos, sentia meu gozo perto. - Pára ... só pra ...

– Levanta. - Kristen manda eu obedeço. Levantei e parei em sua frente, sua mão voltou ao meu pau, antes que pudesse gemer senti sua boca em mim, enrolei meus dedos em seus cabelos, Kristen me olhava de baixo, sua boca indo e vindo, sua língua brincando em minha volta, senti minha razão ser sugada junto com meu pau. - Hm ... hm. - gemia em mim.

– Kristen ... porra ... eu. - ela soltou a mão que dava apoio em minha coxa e a subiu para minhas bolas, os dedos acariciando de leve, suas unhas curtas passando aqui e ali. - Oh porra. - me empurrei fundo em sua boca, não muito ou ela me mataria depois, sua mão apertou seu toque e sua boca me sugou com força, minhas bolas foram acariciadas com a palma da mão. - FUCK!!! - meu corpo ficou tenso por dois segundos e então relaxou com meu liquido sendo jorrado dentro de sua boca.

– Hm. - Kristen me tirou de sua boca e passou a língua por todo meu pênis, lambeu a cabeça uma última vez beijou minha barriga e meu peito. - Cada dia mais gostoso. - abaixei e beijei sua boca.

– Eu amo tanto você, quer casar comigo? - ela riu e me beijou, deitamos na cama um do lado do outro, os pés no chão, os olhos no teto. - Quer?

– Só porque eu te fiz gozar, está me pedindo em casamento? - falou virando seu rosto para mim, um lindo sorriso nos lábios.

– É um bom motivo, mas não, só porque te amo demais.

– Ótimo motivo, é um pedido oficial?

– Se cala ... aceita ou não?

– Um dia ... um dia eu me caso com você. - sorri e beijei seus lábios de leve.

– Isso é um sim?

– Sim, só não vamos nos casar agora.

– Não, um dia.

– Mas vai pedir direito, não depois de um boquete que isso é injusto. - virei de lado, alisei sua barriga e subi por seus seios, segurei em sua nuca e a beijei. - Vai pedir seu canalha?

– Claro que vou. Você é minha princesa. - a beijei com carinho.

– Como isso é gay. - fiz cara de espanto.

– Ah é ... você vai ver uma coisa. - fiz cócegas em sua barriga, ela ria e tentava me empurrar.

– Pára ... Robert, pára. - não parei, seu rosto estava ainda ais vermelho, o suor fazendo sua pele brilhar. - Rob. - falou manhosa entre risos. - Robert eu vou gritar, minha mãe já deve estar lá em baixo e vai subir.

– Porta trancada.

– Ela tem a chave, vai abrir e ver ... essa sua bunda branca. - mordi sua barriga ela riu e puxou meus cabelos. - Eu vou gritar. - ela puxou o ar e eu parei. Porra vai que a mãe dela sobe mesmo.

Kristen empurrou meu peito, deitei ao seu lado fingindo estar emburrado, ela me beijou e levantou da cama.

– Minha mãe tem a chave, mas ... nunca abriria aquela porta. - m levantei mas ela correu para seu banheiro e trancou a porta.

– Sua ... bitch. - ouvi sua gargalhada. - Abri a porta, me deixa entrar. - bati na porta.

– Tá, mas não se aproveita. - Kristen abriu a porta. - Não molha meu cabelo e nem tenta nada, estou com dor.

– Não melhorou nem um pouquinho? - falei entrando no banheiro.

– Um pouco, mas não da para enfiar esse pau em mim hoje. - dei um tapa em sua bunda e liguei o chuveiro.

– Coitadinha da minha bebê. Machucou?

– Um pouco, eles enfiam os dedos como se fosse no cú deles.

– Eles?

– Falando no geral, Rob. - revirou os olhos.

– Da próxima vez eu vou com você, nada de ficar enfiando os dedos na minha mulher e a machucando. Eu faço o exame. - ela gargalhou e beijou meu queixo.

– Bem melhor.

Nos deitamos na cama, a porta aberta. Deitei de peito para cima, Kris ao meu lado na mesma posição, meus joelhos dobrados, sua pena direita entra as minhas. Eu queria dormir, mas Kristen não deixou, alegando que eu dormiria demais. Então deitamos na cama e passamos a conversar sobre filmes.

– Silêncio dos Inocentes? - perguntei.

– Esse filme é horrível, credo o cara comendo as pessoas, argh. - ri da careta que ela fez.

– Casanova?

– Esse é bom, nossa eu amo, morro de rir com o gordo amarrado. - ela gargalhou.

– Coitado.

– Nada, você também morreu de rir, ficou falando por dois dias.

– Não fiquei não.

– Hmhum ... ficou sim.

– Último tango em Paris?

– Ah esse filme é o melhor, só a cena da manteiga que ... eca ... é manteiga, imagina a sujeira, não faz sentido. Mas ele pegando ela no chão quase a força, coitada. Mesmo assim, eu amo.

– Hm ... eu te dei uns amassos naquele dia.

– Se aproveitou de mim. - eu ri do bico dela e a beijei. - Não esqueço de você se mexendo no sofá. - gargalhou. - OMG ... Rob, você planejou tudo para me seduzir.

– Mas é claro. - revirei os olhos.

Ouvimos um barulho e alguém chamando por ela. Ficamos calados esperando que alguém abrisse a porta da frente, mas nada.

– KRISTEN. - ouvimos a voz abaixo da sua janela aberta.

– O que ele faz aqui? - perguntei.

– Eu que sei. - ela fez um movimento para se levantar, a parei.

– Eu vou.

– Ok. - deu de ombros.

Me aproximei da janela não querendo acreditar que ele teve essa ousadia.

– Pois não, Michael? - o cara ficou branco quando me viu.

– A Kristen.

– Está descansando.

– Pode chamá-la?

– Creio que ela não conseguirá levantar.

– Só vim entregar umas coisas. - o corno mexia demais as mãos, comecei a ficar tonto. - Umas coisas que ficaram lá na minha casa. - ele está me provocando? Sorri.

– Ok, eu pego, só um minuto.

– O que ele quer? - Kris perguntou me vendo calçar os sapatos.

– Entregar umas coisas suas que ficaram na casa dele. - fiz uma careta e ela percebeu mesmo sem me olhar.

– Não tinha nada meu na casa dele, ele trouxe semanas depois, mama pegou tudo.

– Pior ele só veio aqui te ver. - Kris se ajoelhou atrás de mim e beijou minha cabeça.

– Perdeu o precioso tempo dele, eu não atenderia.

– Não?

– Por que o espanto? Não tenho mais nada para conversar com ele, ficou bem claro que não restou nem amizade. - virei meu rosto e a beijei.

– Vou lá espantar o cão, você esquente minha janta mulher, estou faminto.

– Deixa de ser folgado, não vou esquentar nada. - levantei a pegando pelas pernas. - Me solta, eu vou cair. - a joguei em meu ombro e desci as escadas com ela se debatendo. - ROBERT.

– Faça meu jantar.

– NÃO. - a sentei sobre o balcão rindo da cara de raiva que ela fazia. - Idiota.

– Fica linda com raiva. - me inclinei para beijá-la, Kristen virou o rosto, segurei seu rosto com as mãos, formando um bico em sua boca. - Fala peixinho. - ela riu, lhe dei um selinho. - Já volto.

– Vou cozinhar o macarrão.

– Disse que estava pronto. - falei sério.

– Eu menti. - deu de ombros.

– Que feio Stewart.

– Vai logo.

Saí e encontrei o anão encostado ao carro, com uma cara muito feia, não me lembrava de ele ser tão estranho assim.

– Oi. - disse seco.

– Oi, cadê as coisas?

– Não são suas.

– Não, são da minha mulher.

– Mulher. - soltou um riso debochado. - Se casaram e eu nem fiquei sabendo?

– Hm ... mais ou menos isso. Me dê logo tudo que Kristen, não gosta que fique muito tempo longe dela. - ele abriu a boca mas o cortei. - Tem mesmo cisas dela aí ou etá curtindo com a minha cara?

– Pensando bem vou guardar de lembrança.

– Que seja.

– Você sabe que ela vai voltar para mim, não sabe?

– Claro, claro. - mexi as mãos e me virei para ir embora.

– Bichinha. - ouvi resmungar.

– Vai embora broxa.

– DO QUE ME CHAMOU? - opa, ele gritou e segurou meu braço.

– Disse mesmo que você ouviu, de broxa.

– SEU FILHO DA PUTA. - a mãozinha dele se levantou fechada em punho, será que ele alcança?

– ROBERT. - olhei para trás e vi Kristen parada na porta o rosto assustado.

– Oi Baby, já estava entrando. - ela veio até mim, olhou para a mão de Michael em meu braço a outra ainda erguida em punho.

– Você ia bater nele? - empurrou seu peito. - Que porra é essa? Você pensa que pode vir na minha casa e agredir meu namorado, quem você pensa que é? - Kristen não gritava, ela raramente grita quando está nervosa e aí está o ponto, sua voz saí baixa e extremamente cruel.

– Kris ... eu só ...

– Você merda nenhuma, não venha na minha casa, não agrida quem eu amo, não pense que tem nenhum direito sobre mim, te dei duas opções ser meu amigo e me respeitar ou sumir, pois bem eu quero que suma.

– Baby, calma. - sussurrei em seu ouvido.

– E você, batesse nele antes. - fiquei confuso. - Vamos entrar que o macarrão está no fogo. - falou calma. - Michael nunca mais apareça aqui ou eu mesma vou dar um soco na sua cara. Tem coisas minhas aí?

– Não.

– Então vaza. - fez um gesto com as mão para que ele se virasse e fosse embora, segurei o riso. - Vamos, entre. - andei em sua frente rindo baixo.

– O que foi aquilo? - perguntei assim que entramos na sua casa.

– Ouvi ele gritar e saí para ver o que estava acontecendo, só não pensei que ele estaria a ponto de te dar um soco. - falou andando até a cozinha.

– Love ele nem alcança na minha cara. - abracei sua cintura a encostando contra o balcão, beijei sua boca, sua língua pediu passagem, me entreguei de boa vontade. - Ele me chamou de bicha. - Kris gargalhou.

– Não acredito.

– Eu o chamei de ... broxa. - ela riu ainda mais alto, um dos sons mais belos desse mundo.

– Não acredito.

– Não sou bicha.

– Nop.

– Ele é broxa.

– Talvez? - tá, eu não quero saber, mas careta dela dizia que sim.

– Promete nunca me deixar broxar?

– Como vou fazer isso?

– Só continuar sendo você. - falei contra seus lábios e a beijei.

– Ah ... isso é fácil, não vou acordar e Nicole Richie.

– Graças à Deus. - a beijei.

Kristen tirou o macarrão do fogo e esquentou o molho com almôndegas. Pegou o celular e ligou para sua mãe querendo saber onde ela estava.

Sentamos no sofá, enquanto esperávamos seus pais chegarem para jantarmos, Kris de lado com as pernas sobre o móvel, eu enrolava uma mecha do seu cabelo curto entre os dedos, ela brincando com os pelos do meu braço, na TV passando Bob Esponja, aquela risada maldita que Kristen se mata de rir. Beijei seus cabelos sujos.

– Deixa eu fazer suas unhas?

– Não.

– Vou pegar as coisas. - falou levantando.

– Mas eu disse que não.

– E daí. - deu de ombros e subiu as escadas, voltou com uma bolsinha na mão e um potinho de creme.

– Baby você vai me machucar.

– Vou nada. Dá a mão aqui.

Entreguei minha mão esquerda morrendo de medo, pelo menos essa eu não uso muito, se Kristen me cortasse um dedo em teria a mão direita para escrever e tocar meu violão.

– Olá. - John entrou e olhou para nós dois, eu dei de ombros. - Rapaz não deixe essa garota te dominar assim, temos que mostrar para as Stewart's quem manda. - agora que ela já está acabando ele chega.

– O que meu bem? - Jules perguntou.

– Nada, vou lavar as mãos e já venho jantar.

– Ok. - John subiu balançando a cabeça e resmungando, Jules olhos para nós dois. - Filha, cuidado com isso, não o machuque. Dói um bocado.

– Pronto. - disse colocando minha mão de unhas pintadas a base sobre suas coxas. - Nem machucou. Machucou, sweetie?

– Nop.

– Viu como ficou limpinho. - olhei para meus dedos inteiros.

– Uhum.

– Vamos jantar. Depois deixa eu fazer as unhas dos seus pés?

– Do pé?

– É.

– Kristen.

– No hotel eu faço.

Jantamos com os pais de Kristen, John resmungou alguma coisa; Jules o olhou daquela forma que faz as pernas tremerem eu conheço por que é muito parecido com o que Kristen me dá. Os irmãos dela chegaram já na metade do jantar e Jules não os deixou sentarem a mesa, mandou todos para o banho, protestaram um pouco mas foram.

Kristen enfiou tudo o que queria dentro da mochila e saímos em direção ao meu hotel, ainda era cedo quando chegamos, me sentia cansado por algum mtivo desconhecido a minha mente. Deixei que ela fizesse as unas do meu pé, bem na verdade não deixei, apenas não houve espaço para discussão. Tomamos banho e nos deitamos no sofá, fechei meus olhos enquanto Kristen assistia um programa sobre doenças raras ou algo assim.

– Rob.

– Hm.

– Estou com dor, ainda tem daquele meu remédio nas suas coisas? - abri meus olhos devagar, seu rosto estava perto do meu com uma expressão de dor, eu não queria me mexer da posição em que estava, deitado atrás dela no sofá. - Tem?

– Aham, tem sim, dentro da minha bolsinha onde guardo meu creme de barbear.

– Vou pegar. - levantou usando minha camiseta e uma calcinha, tentei me levantar mas meu corpo não respondeu aos meus comandos. - Cólica.

– Não era para você sentir isso, por causa da pílula sem intervalo.

– Nop, é por causa dos exames, não vou menstruar.

– Oh baby. - ela deitou novamente ao meu lado, dessa vez de frente para mim. - Não gosto de te ver com dor.

– Umhum. - Kristen se enrolou em meu peito, passei os dedos entre os fios úmidos. - Faz aquela massagem.

– Qual?

– Aqui. - colocou minha mão no final da sua coluna, logo acima da bunda. - Aquela que você fez da outra vez.

– Assim? - esfreguei o local com a palma da mão, fazendo uma leve pressão, Kristen choramingou em meu peito. - Já o remédio faz efeito.

– Faz sim, e essa massagem ajuda, da outra vez passou lembra?

– Lembro baby. - beijei sua testa.

Ficamos deitados ali por mais uns 30 minutos, eu massageando suas costas.

Senti sua respiração fraca em meu peito, sorri e beijei sua testa. Levantei com cuidado e a peguei nos braços, deitei seu corpo pequeno na cama, apaguei todas as luzes do quarto e me deitei ao seu lado, sob as cobertas, aconcheguei meu corpo ao seu, meu peito em suas costas, sentindo o cheiro doce dos seus cabelos.

Dormi logo, Kristen acordou uma vez durante a noite, não me chamou apenas gemeu baixinho e se virou na cama, deitando de frente para mim, eu acordei com a movimentação e fiz a massagem por mais 10 minutos até que ela dormiu de novo. Depois disso pareceu melhorar, acordou somente na manhã seguinte, ainda com um pouco de dor, mas bem melhor.

Os dois dias passaram correndo e chegou o dia de embracar para a loucura que seriam as gravações de Eclipse, e sei por que me ferraria feio nesse, fazer treinos e execícios, OMG, vou me arrebentar todo em poucos dias.

Continua...


Capítulo 41                                                                                           Capítulo 43

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