abas

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

2009 - Retrospectiva Robsten: Capítulo 54

Pov Rob
[...]
Como se vai embora quando seu coração fica para trás? Eu me faço essa pergunta todas as vezes que tenho que me separar de Kristen e nunca descobri a resposta, talvez a resposta não exista.


Amanhã eu irei para Londres, passar as festas com a minha família, eu quero ir sinto saudades da minha casa, dos meus amigos,da minha Terra natal, sinto falta do clima frio e da neve na janela ao acordar em um domingo preguiçoso.


Olhei Kristen deitada ao meu lado, ainda adormecida e esparramada na cama, eu queria poder levá-la dentro junto comigo, dentro do meu casaco, mas não posso, tínhamos uma vida antes do nosso namoro, amigos e pessoas que contam com a gente e precisamos seguir cultivando isso, aprendendo a equilibrar os relacionamentos.


Acariciei a base de sua coluna e contornei as covinhas com meu indicador, ela não se mexeu, a pele de suas costas e braço se arrepiaram, mas seu sono continuou intacto, beijei seus ombros expostos pela regata verde musgo. Kristen ainda demoraria a acordar, chutei as cobertas e levantei sem balançar demais o colchão.


Kris e eu ficamos até tarde preparando tudo para minha viagem, recolhendo minhas roupas e alguns poucos objetos que levaria comigo. Como sempre muitas peças ficaram para trás, assim como alguns jogos de vídeo game e cd’s.


Ri e caminhei até a poltrona próxima a cama, pegando de lá uma muda de roupa entre as duas que havíamos separados, olhei as peças em minha mão e lembrei que aquela não era a de hoje. Rolei os olhos e troquei as peças, nós vamos em um almoço ou jantar de despedida na casa de Kristen, passaremos o dia por lá, bem eu passarei ela tem um encontro com uma amiga, Britini, as duas tiveram desentendimentos à algum tempo atrás e deixaram de se falar.


A água morna escorria por minhas costas quando ouvi a porta do banheiro abrir, virei meu corpo em direção ao som já sorrindo, por ver o rosto inchado em minha frente.


– Dia.


– Dia. – sua voz mais rouca pela falta de uso me fez rir, Kris pigarreou e deslizou a porta de vidro do Box. – Rob, você está com TOC?


– Não. De onde tirou isso? - alcancei seus lábios mornos, que eram oferecidos a mim.


– Tomando banho de novo? – dei de ombros e ela riu, fechou o Box e virou de costas para mim, caminhando em direção a vaso sanitário. – Vira. – fez um circulo no ar com o dedo, virei rindo baixo.


– Então é uma almoço ou um jantar na casa dos seus pais?


– Não sei, um almoço jantar? – ri balançando a cabeça, ouvi o barulho da descarga e antes que pudesse correr a aguado chuveiro se tornou extremamente quente.


– Puta merda Kristen.


– Ops. – ela riu tapando a boca com as mãos pequenas. – Saia logo daí que temos que ir.


– Você não fez os biscoitos.


– Fiz sim, só que escondi de você. – Kris encostou as costas na pia pequena e levou a escova de dentas a boca,espalhando o creme dental nos dentes de coelho.


Desliguei o chuveiro e abri o Box, puxei a toalha do suporte e sequei os cabelos, Kristen me olhava e sorria, mas não seu sorriso habitual, mais triste talvez. Enrolei a toalha na cintura e fui até ela, beijei seu rosto.


– O que foi, Baby?


– Nada. – respondeu com a boca cheia de espuma, uma gotinha de espuma escorreu em seu queixo e a lambi. – Ew ... seu porco. – falou rindo, virou e cuspiu dentro da pia.


– E minhas tortas?


– Hm. – resmungou. – Não tem mais nêsperas.

– Como não?


– Não tem. – deu de ombros.


– Tem sim, sua mãe guardou saco para mim, no freezer na garagem.


– Mentira?


– Nop. Tem meu nome escrito e tudo. – ela riu e me abraçou.


– Como a Dona Jules é puxa saco,ela não faz isso nem para os meus irmãos, nem pra mim.


E Kris lamentou mais uma vez que sua mãe estava me estragando, fazendo todas as minhas vontades e que quem paga o preço depois é ela.

Imagina,minha sogra é um amor, mima a todos dentro de casa, seus filhos são tratados como bebês até mesmo Cameron que é um brutamontes cheio de tatuagens e brincos nos mamilos. Jules faz a comida do jeito de cada um se um não come cebola ela separa um pouco de salda sem, se o outro não gosta de cenoura ela cozinha batata e assim vai. Kristen então foi criada como uma princesa, com tudo separado, até mesmo seus pacotes de biscoitos eram separados.

Entramos em meu carro para enfim irmos a casa dos Stewart, claro isso depois de Jules ligar 3 vezes nos mandando tirar os traseiros de casa de uma vez. Kristen sentou no banco do carona e chutou os chinelo dos pés, dobro as pernas sobre o banco e abraçou os joelhos.


– Coloque o cinto. – mandei antes de dar partida no carro.


– Mama vai descongelar as frutas seu chorão. – dei partia no carro e fiz bico para ela. – A Britini estava estranha no telefone.


– Estranha como?


– Hm , não sei, ela parecia aflita, querendo falar alguma coisa.


– Você já vai saber, seja lá o que for.


– É. Ela estava nervosa. – ponderou, inclinou a cabeça para o lado e suspirou. – Tudo bem. – Kristen coçou o rosto e empurrou a franja para trás. – Nãoé para entrar nessa rua, vamos cair na estrada principal.


– Porra. – olhei para os lados, não tinha ninguém ou qualquer outro carro, então fiz o retorno ali mesmo, Kris riu ao meu lado. – Acho que o dinheiro que eu tenho dápara pagar uma multa.


– Talvez. Pode ser que cortem nossa luz.


Rimos e logo entrei na pista mais afastada. Kristen e eu havíamos encontrado rotas alternativas por LA, ruas mais calmas e sem paparazzi, por onde podemos dar voltas de carro ou ir ao restaurante sem sermos seguidos ... perseguidos seria o termo mais apropriado.


Kris se remexia muito no banco, soltou e recolocou o cinto quando ralhei com ela , ela estava nervosa e inquieta, não havia comido quase nada das besteiras que chamamos de café da manhã.


Parei o carro em frente a casa dos seus pais e ela desceu em um pulo, me deixando para trás no resgate de Jella que se eu não tivesse lembrado morreria sufocado dentro do carro.


Tirei o gato de sobre o pano estendido com cuidado no banco traseiro e o envolvi com meus braços, o gato se mexeu esticando o corpo e por muito pouco não o deixo escapar.


Parei na porta vermelha completamente aberta, senti meu rosto quente, apesar de toda a intimidade, sempre fico tanto envergonhado, não entrei de pronto, olhei para os lados e escutei as vozes vindas de dentro da casa, Jella miou e o coloquei no chão, ele correu para os fundos da casa e eu fiquei tentado em o seguir. Kristen sabia de todas as reações que encontrar com seu pai me causava e mesmo assim não apareceu em meu socorro.
John é um cara legal, definitivamente maluco e descontraído, mas ainda sim Kristen é sua menina, a princesinha do papai com quem eu ...uh ... brinco todas as noites, uma brincadeira nem um pouco inocente e definitivamente proibida para menores.


– Rob, o que está fazendo aí, entra e fecha essa porta. – o próprio John apareceu, entrei e fechei a porta atrás de mim, demos um soquinho de mão, americanos. – Ficou para trás?


– Pois é. Por acaso viu o pequeno furacão por aí?


– Não. Mas venha pra cá, os meninos estão no vídeo game. – John saiu em minha frente e eu o segui, já relaxado.


Sentei no chão ao lado de Dana que tinha o controle nas mãos xingando e praguejando mais do que qualquer pessoa já tenha visto. John se posicionou na poltrona de sempre e tirou os chinelos.


Kristen apareceu meia hora depois, com o rosto afogueado e os olhos vermelhos, correu os olhos pela sala, ela não podia me ver de onde estava permaneci sentado quase deitado e escondido no chão ao lado do sofá.


– Papa, viu o Rob?


– Não, acho que ele foi embora, disse algo sobre você ser rude e o tratar como um cachorro de colo e saiu batendo a porta, muito mal educado ele. Venha cá dar um beijo no seu velho. – os irmãos olharam para a tela segurando o riso.


– É mentira sua, não é? Cameron?


– Não vi o Rob.


– Nem eu. –os outros dois falaram juntos,ela bufou e bateu o pé no chão.


– Robert Thomas Pattinson, apareça, eu sei que está aí. – eu mordi o lábio segurando o riso alto que tentava escapar. Escutei seus passos se aproximarem e ela bateu em meu ombro. – Seu idiota.


– Você nem acreditou, Love.


– Acreditei sim. E você John Stewart, mentindo depois de velho!


Todos explodiram em risadas e Kristen sentou em minhas pernas dobradas, abracei sua cintura e beijei seu pescoço, rindo contra sua pele. Observei John por entre os cabelos curtos e escuros de Kris, ele nos deu um olhadela de canto de olho e suspirou aborrecido, o ciúme de pai o corroendo, mas nada disse, voltou os olhos para alguns papéis em suas mãos.


– Sua vez Rob. – Cameron esticou o controle ainda vibrando para mim, Kris bateu em sua mão. – Sai Kristen.


Ela pegou o objeto das mãos do irmão, não sem antes o provocar bastante, segurei em sua cintura e a levante alguns poucos centímetros, descruzei as pernas e a sentei de volta entre ela, passei os braços para sua frente e tomei o controle de seus dedos, beijei seus cabelos e Kris levantou o rosto tocando os lábios nos meus de forma suave.


– Vai lá Robert, mate uns zumbis. – Taylor incentivou e comecei minha partida.


Kristen permaneceu quieta, encostada em meu peito e brincando com os pêlos do meu braço, o que eu estranhei,ela nunca em todo nossos dias juntos foi assim, a não ser que esteja chateada com algo ou com alguém. No geral ela me atrapalha e tenta me tomar o controle, faz com que eu perca todas as partidas até que concordemos em lhe deixar jogar também.

– O que tem, Love? – sussurrei em seu ouvido.


– Depois eu te conto. – e beijou meu queixo.


Passei os braços em sua cintura e a colei em meu peito, brincava com os dedos em sua barriga lisa enquanto assistíamos um programam de domingo,John resolveu que era hora de desligar o vídeo game, acabando assim com o campeonato. Kristen se retirou coma desculpa de olhar a torta no forno, John a indicou com um movimento de cabeça, questionando o que a filha tinha, eu dei de ombros sem saber a resposta.


– Rango na mesa. – Jules gritou e nos levantamos rapidamente, nunca,nunca mesmo deixe uma Stewart esperando, essas mulheres são ... maravilhosas.


Nós almoçamos ou jantamos sem qualquer contratempo a não ser os de sempre, Taylor brincando com as tiras de cenoura, Dana mostrando o purê na boca para Kristen, Cameron atirando ervilhas no meu parto e Jules ladrando com todos.


Pouco depois do almoço Kristen se despediu e disse que ia só até o fim da rua, na casa de Britini e logo voltava. Terminei de ajudar Jules a tirar os pratos da mesa e a segui até a cozinha, todos os outros homens tinham ido dormir e eu preferi a companhia da minha sogra, sentei-me no banco alto em volta do balcão.


– Abra a geladeira, Kristen deixou um bom pedaço de torta fresquinha para você. – levantei e fiz o que Jules mandou, minha boca se encheu de água ao ver o enorme pedaço do doce. – Kristen é diferente com você,mais ... doce, atenciosa, eu diria até mesmo muito adolescente. – eu ri e sentei de volta no meu lugar.


– Ela é maravilhosa, chata,turrona,teimosa, cabeça dura, mas eu amo. – dei de ombros e Jules riu sacudindo os ombros. – Britini não vai brigar com ela não é?


– Não sossegue garoto,é uma coisa boa. – sosseguei e tratei de me ocupar em comer a torta deiciosa.


Pov Kris


Parei à frente da grande porta azul da casa de Britini e hesitei em bater na porta,à meses que não nos falamos por atitudes dela e de repente ela me liga querendo conversar, confesso que fiquei receosa em um primeiro momento,só consegui me acalmar após conversar com minha mãe e ela me assegurar que não era encrenca.


Bati de leve na porta com o nosso já conhecido código, logo ouvi sua voz se aproximar da entrada e cocei o rosto com as unhas curtas.


– Kristen. – sussurrou ao abrir a porta.


– Hey. – ela deu um passo a frente e me abraçou,retribui meio sem jeito. – Queria falar comigo?


– Sim,sim, vai entra.


Acompanhei seus passo escada acima, a casa parecia vazia o que eu agradeci,queria ser o mais breve possível em minha visita. Sentamos na cama e eu pigarreei sem graça, não sabendo como começar o assunto, afinal, eu não tinha que começar nada ela quem me chamou.


– Olha Kris ...eu sinto muito,pela ... você sabe, pela forma como agi com você e Deus sabe que eu agradeço de não ter dito nenhuma besteira para o seu namorado, eu vejo que ele te faz feliz, as meninas contam como ele é atencioso e te trata comouma princesa, melhor que qualquer um dos nossos namorados.


– Sim ele me faz bem,ele me completa. Mas ele sabe de tudo o que aconteceu, de qualquer forma.


– Eu sei e morro de vergonha por conta disso. – assenti ela estava me pedindo desculpas e mais além se desculpando por qualquer pensamento errado que teve sobre Rob.


– Ok. – o silêncio constrangedor nos rodeou novamente, Britini baixou a abeca e escutei um fungar. – Britini, está tudo bem,eu te desculpei e o Rob ... ele não ... ele não vai te maltratar ou torcer o nariz pra você. Ei.


– Não é isso Kristen eu ... merda, estou grávida. – ta eu quase caí da cama. - Eu fiquei sem rumo quando soube e eu queria tanto que você estivesse comigo,me senti tão sozinha e ...


– Mas e o Paul ... ele ... merda.


– Paul terminou comigo. - Britini desatou a chorar eu não sábia o que fazer ou como agir, mas decide por derrubar o muro entre nós e a abracei. - Logo que desconfiei da gravidez contei a ele e bom, ele sumiu por uma semana, não me atendeu ou foi me encontrar no laboratório, ele sumiu Kristen ... me deixou sozinha.


– Filho da puta ... como ele pôde fazer isso? Canalha.


– Pior que isso. E eu tonta fui atrás dele, pensando que ele só estava tão assustado quanto eu, fui na casa dele e o encontrei bebendo com os amigos, jogando baralho e rindo enquanto eu arrancava os cabelos em desespero. Ah Kristen. - e chorou.


– Por que não me ligou eu iria com você e .... eu tinha quebrado a cara dele, aliás posso fazer isso agora mesmo ou melhor mando os meus irmãos matarem ele ... desgraçado.


– Não adianta, eu não quero que faça nada com ele, eu ... achei que nem fosse nada e olha só ... um filho ... eu estou muito fudida,Kris.


– Fudida você já foi.


Britini fungou e voltou a chorar, tá eu fui grossa, mas porra, fiquei puta com o canalha do Paul.


– Desculpa, Brit ... mas me explica que tipo de homem engravida a namorada e dá o fora. Ele é moleque isso sim, merece uma boa surra.


– Nem me fala, meu pai enlouqeceu foi conversar com os pais dele.Imagina a minha vergonha Kris, nossos pais tomando decisões por nós,me senti com 5 anos de idade de novo. - ela coçou o nariz e enxugou as lágrimas do rosto,a abracei e deitamos em sua cama.

– Vai ficar tudo bem, eu estou do seu lado, você sabe que pode contar comigo, pra tudo.


– Eu sei, desculpa por tudo ... eu sinto de verdade.


– Shiii ... eu sei. Mas como vai ser?


– Não faço idéia. - ela respirou fundo e se apoiou nos cotovelos. - Meus planos eram outros, sabe, terminar a faculdade, conseguir um bom emprego, trocar meu carro,ir morar sozinha. Mas agora.


– Você vai ter um bebê.


– Pois é. - Britini deu um sorriso triste,os olhos azuis umidos e inchados. - Por Deus, eu mal posso me manter, minha mãe já disse que vou ter que sustentar,conseguir um emprego em que ganhe mais. Todos os meus planos ... pff, escorreram pelas minhas mãos. Minha preocupação agora é como vou fazer o enxoval, como comprar mamadeira e fraldas e tudo o que esse bebê vai precisar.


– Você tem a mim a nós ... hm.


Britini desatou a chorar de novo, abracei seu corpo junto ao meu e a deixei desabafar todas as sua angústias e incertezas, senti na pele como Rob se senti quando eu choro, impotente,não há nada que eu possa fazer, só sentir um pouco de sua dor e raiva, sim raiva, por que apesar de tudo ela ainda gosta dele.


Com o passar dos minutos ela foi se acalmando, pensei até mesmo que tivesse dormido, mas então ela começou a falar de novo, perguntar sobre tudo que estava acontecendo comigo, como andava meu namoro, se Rob era mesmo um cara legal ou as meninas que puxavam o saco dele.


– Ele é um amor, não posso reclamar, toda mulher quer um namorado como o meu. Mas ele é MEU só MEU.


– Não dá nem uma emprestadinha?


– Nop.- nós rimos e sentei na cama, penteei com cabelos para trás e sorri para uma Britini ainda triste. - Rob nunca faria isso comigo.


– Te engravidar? - ela estava fazendo graça, menos mal.


– Não, isso ele faria com todo o prazer, mas no momento estamos apenas treinando, muito.


– Safada. - empurrou meu ombro e eu cai de volta na cama rindo. - Ele é ... - balançou as mãos em um sinal qualquer.


– Não vem você também, ele é ... - repeti seu gesto a fazendo rir, rolei os olhos puxei de leve seu cabelo. - Rob é bom ... em tudo ... gostoso, muito gostoso, além de ser maravilhoso, ele é tudo. Tem lá os seus defeitos, quem não tem não é? Mas eu amo cada defeitinho dele.


– OMFG ... você tá de quatro. - ela deu gritinho afetado.


– Por favor, não grita porra. - ela riu. - Eu sou louca por ele, é insano.
Meu celular apitou avisando que eu tinha recebido uma mensagem. O tirei rápido do bolso e abri a mensagem.


"Love, comi quase a torta toda, vou cochilar no seu quarto. Como foi aí, espero que tudo bem. Eu amo você."


Eu já sentia a falta dele, senti meu coração pequeno e saudade dominando todos os meus sentidos, não faz sentido, serão poucos dias e eu vou estar ocupada até o ultimo suspiro do dia, mas eu sinto como se um pedaço de mim fosse ser tirado, respirei fundo, talvez alto demais.


– Oh Deus ... tá suspirando feito uma adolescente.


– Tecnicamente eu sou adolescente. - rolei os olhos e ela riu. - Preciso ir.


– Já? - ela fez bico.


– Bico não funciona comigo, bem, só o do Rob e advinha, você não chega nem aos pés dele.


– Ingrata.


– Ele vai pra Londres amanhã, tenho que aproveitar o tempo para me despedir com categoria. - arqueei a sobrancelha para Britini que riu. - Eu vou.


– Tá, fazer o que se eu não tenho um pau pra competir.


– Acredite, ninguém competi com o dele.


– Mas ... sua bitch. - eu ri e me levantei em um pulo.


Britini me segui até a porta e nos abraçamos, prometi voltar logo e beijei seu rosto.


Caminhei lentamente até em casa, absorta em pensamentos,sentindo raiva e incredulidade com o que Britini estava passando, ela e Paul namoravam desde a época de escola, a sei lá, 5 anos, isso é ... porra a vida toda.
Britini é um ano mais nova do que eu e ... Puta que pariu... la vai ter um filho.


Abri a porta de casa e tudo estava no mais completo silêncio ou quase, meu pai roncava deitado no sofá da sala,seu chinelo de couro jogado ao lado do móvel, fui até ele e tirei seus óculos os pousei na mesa de centro. Subi as escadas na ponta dos pés, todos também deviam estar dormindo no andar de cima, não escutei nenhum barulho vindo dos quartos.


A porta do meu quarto estava levemente aberta e eu a empurrei devagar, tentando fazer o mínimo de barulho possível, mas claro que a bendita rangeu enquanto a fechava atrás de mim. O cômodo estava escuro, um fio de luz brilhava por uma brecha da cortina branca. Segui até minha cama onde Robert cochilava tranqüilo, admirei a visão, ele deitado de bruços com os braços sob o travesseiro, com sua camiseta azul e uma bermuda caqui, os pés descalços e os chinelos colocados de baixo da cama. Chutei meus chinelos e subi na cama, pulei seu corpo adormecido e me deitei ao seu lado, joguei a perna direita sob seu quadril e infiltrei minha mão sob o tecido quente de sua camiseta, Rob estava igualmente quente, a pele de suas costas e rosto suadas.


Fechei os olhos mas o calor e os pensamentos sobre minha amiga não me deixavam adormecer. Tentei tirar meu curto short jeans sem balançar demais a cama para não assustá-lo, deitei novamente mas ver Rob todo vestido me deixou agoniada.


– Rob. - sussurrei e nada. - Sweetie,tira essa camiseta. - ele resmungou algo que não entendi e jogo o braço sobre mim. - Rob, anda ... hm ... tira essa camiseta. - levantei a peça de modo que a metade de suas costas ficaram amostra,me inclinei e beijei as covinhas logo acima do elástico da boxer. - Robert.


– Oi. - abriu os olhos devagar. - O que foi?


– Nada, só tira essa camiseta, tá um calor infernal aqui dentro. Senta.
Rob pareceu então, sentir o calor do quarto, sentou passando a mão no pescoço suado,segurei na barra de sua camiseta e a puxei para cima,ele apenas levantou os braços permitindo que a peça abandonasse seu corpo.


– Nossa está quente mesmo.


– Aham.- deitei o levando junto comigo, deslizei a mão na lateral de seu corpo e Rob arrepiou, rindo, desfiz o botão de sua bermuda e o beijei. - Cansado?


– Hm, não. Só comi demais. - comprimi os lábios e sorri, passei a mão entre os fios cor de areia. - Como foi lá?


– Tenso. - Rob sorriu para mim,seu sorriso mais doce e terno,um misto de compreensão e tristeza em seus olhos. - Nós não brigamos, pelo contrario, ela me pediu desculpas e para você também. - descansei a mão em seu rosto, Rob girou a cabeça e beijou minha palma,sua mão cobriu a minha. - Ela ... Britini, tá grávida. - sussurrei e a cara dele me fez rir.


– Nossa. - Rob piscou e balançou a cabeça. - Como ... puta merda.
– Aham e sabe, o namorado dela, deu o fora, simplesmente disse que não está pronto para ter um filho e assumir responsabilidades demais,que isso não estava nos planos dele, essa coisa machistas, Paul acha que a culpa é dela.


– Ela fez o filho com o dedo?


– Não. - franzi a testa para ele.


– Então a responsabilidade é tão dele quanto dela.


– Eu sei, mas parece que ele não. - Rob bufou ao meu lado e soltou um som desdenhoso, eu sei como ele se senti com esse tipo de atitude masculina e não esperava outra reação de sua parte, ele por vezes diz que esses seres envergonham os homens decentes do planeta. - Fiquei preocupada, entendi? Britini, parece tão frágil, Sweetie, ela só chora, não esperava isso do Paul,afinal eles namoram a vida toda praticamente. Ela tá sozinha nessa, vai ter que abrir mão de muitas coisas, mudar seus planos para o futuro e ainda tem as despesas.


– Como pode um homem virar as costas para um filho? Esse cara é moleque, não merece ser pai.


Rob tinha uma expressão de repulsa em seu rosto, as bochechas coradas pelo calor como bom filho, irmão e namorado, ele simplesmente não aceita as atitudes de um homem que foge a sua responsabilidade.


– Rob, eu fiquei pensando, sabe, se fosse nós dois ... se eu estivesse grávida.


– Eu seria o homem mais feliz do mundo, te cobriria de mimos e cuidados, ficaria a sua volta aguentando toda a loucura hormonal, levantaria para comprar pizza de abacaxi com calabreza ou qualquer outra coisa. - sorri e o ataquei com um beijo faminto, mostrando como ele é maravilhoso.


– Deus abençoe meus sogros, por fazerem um homem tão gostoso, gentil e educado. Amém. - ele riu e rolou o corpo sobre o meu.


Acariciei o rosto perfeito próximo ao meu, seu hálito doce chegava aos meus lábios, o cheiro de fruta e massa me fazendo ter mais vontade de beijá-lo, contornei seus traços masculinos com a ponta dos dedos, Rob beijou a ponta do meu dedo quando o passei em seus lábios, inclinou o rosto e distribuiu beijos estralados, arrancando risadas altas do fundo do meu peito.


– Rob, ela estava desesperada, chorando a só Deus sabe quantos dias, e de começo eu não entendi, afinal é uma vida,um bebê que tá crescendo ali dentro dela, minha mãe sempre disse que é mágico ter uma pessoa crescendo dentro de você, sentir ele mexer, se alimentando de você. Mas depois eu pensei, além de udo o que ela está passando ainda terão os gastos, é mamadeira, fralda, leite, vacinas, pediatra, creche, roupas, brinquedos. Como ela vai sustentar tudo isso com um emprego de recepcionista?


– É muita coisa mesmo, nossa e deve ter mais. - eu acenei concordando. - O nosso filho terá tudo isso e muito mais, tudo do melhor e então todo esse dinheiro terá servido para alguma coisa no final.


– É. Britini vai dar um jeito não vai?


– Claro e ela tem você, os pais, os amigos e até mesmo a mim se precisar. - sorri e abracei seu pescoço, dei beijos por seu rosto. - Quem sabe eles ainda se acertam, hum.


– É quem sabe, ela ainda o ama.


E ali o assunto foi encerrado, nos enroscamos na minha cama, nós nos amassávamos sem medida, seu corpo estrategicamente posicionado entre minhas pernas, apenas o tecido fino da minha calcinha e sua boxer impediam nossos corpos de se encaixarem, sim sua boxer, por que em determinado momento do amasso louco no qual estávamos eu exigi que ele tirasse aquela maldita bermuda, porta devidamente trancada e ele estava de volta a cama.


Movia meu quadril com o de Rob, o atrito do meu sexo umido com seu membro duro nos fazia gemer baixo, sua boca colada a minha abafando os ruídos mais altos.


– Porra Kris ... isso é fodidamente bom. - Rob gemeu empurrando seu quadril em mim, gemi alto e ele agarrou minha coxa a envolvendo em sua cintura. - Tira essa blusa Kris. - suas mãos subiram por meu corpo,sob o tecido fino eu ri a afastando seu toque. - Nossos amassos só ficam cada vez mais gostosos. -ri e mordi seu pescoço.


– Não. - e o beijei, empurrei seu peito o fazendo cair ao meu lado, sentei em cima do seu pau coberto e rebolei. - Você quer ver meus peitinhos? - Rob deu seu melhor sorriso torto e tentou levantar minha camiseta, bati em suas mãos. - Calma, que aflição, parece até que nunca os viu. - tirei eu mesma a peça e a joguei no chão.


Rob sentou e segurou em minha cintura,puxou meu corpo para o seu e beijou cada um dos meus seios, passando a língua pelos biquinhos. E nós continuamos ali namorando, tocando e esfregando,sentindo o outro, em nenhum momento seguimos adiante, não passaríamos os limites com meus irmãos começando a acordar e passando em frente meu quarto, mas isso não nos impediu de curtir o momento.


Muitas vezes nós ficamos assim, apenas namorando no sofá da nossa casa, tocando todos os lugares possíveis, experimentando sensações novas a cada toque. Gosto de sentir seu corpo com a ponta dos meus dedos e de sentir os seus em meu corpo de ouvi-lo sussurrar um "Bate uma pra mim, Love." e enrolar meus dedos em sua ereção, é erótico e inocente ao mesmo tempo, excitante.


Pov Rob


Nossos amassos da tarde nos deixaram bem animadinhos, Kristen ficou no ponto exato que eu a quero, louca de desejo, morrendo por liberar todo o tesão acumulado, junto comigo,em mim. Ela está sentada no banco do passageiro, os lábios inchados dos muitos beijos que trocamos, as pernas apoiadas no painel roçando uma coxa na outra, a fim de amenizar o latejar de seu sexo umido. Maravilhosa.


– Nem era meu irmão. - fez bico, nós dois rimos, cobri sua mão pousada em minha coxa com a minha. - Nós estávamos em um bom amasso não, Mister Pattinson?!


– E não estamos sempre, Miss Stewart?! - arqueei a sobrancelha para ela que sorriu e se inclinou para beijar meu rosto.

Meu celular tocou,olhei o visor e vi que era Steph, atendi sem colocar no viva voz, ela me avisou que tudo estava pronto que eu chegasse logo em casa ou a surpresa iria acabar azedando, eu ri e desliguei, coloquei o telefone de volta no painel e Kristen me olhou torto.


– Quem era? - perguntou irritada.


– A Steph.


– E por que não colocou no viva voz. - mordi o lábio para não rir de seu ciúme bobo.


– Não sei. - dei de ombros a deixando mais irritada. - Eu não atendo sempre no viva voz.


– Quando está dirigindo sim.


– Tanto faz. -voltei minha atenção para a estrada.


Observei de canto de olho Kristen bufar e bater os dedos dos pés descalços no painel, tossi disfarçando uma risada, o que obviamente não funcionou, pois no segundo seguinte senti seus dedos cravarem no interior da minha coxa.


– Aí Love. - Kristen me deu seu melhor olhar de desdem me fazendo rir mais alto.


– Robert.


– Relaxa. - ela fez bico e eu não resisti, já estamos a menos de 5 minutos de casa de qualquer forma. - É uma surpresa. Hm.


– Uma surpresa? Hm ... suponho que deliciosa.


– Não tenha duvidas, só não mais deliciosa que você.


Kristen sorriu e abraçou meu pescoço, roçou os lábios em meu queixo, os dedos finos enrolados nos cabelos da minha nuca, massageando devagar.
Eu ainda estou excitado e o mínimo contado do corpo de Kris no meu me deixou duro, puxei ar entre os dentes tentando colocar meus pensamentos no lugar e tentar chegar até a garagem de casa sem enfiar o carro em alguma árvore. Kris percebeu meu "estado" e não se fez de rogada, deslizou a mão por meu pescoço, roçando os lábios em minha orelha e gemeu em meu ouvido ao massagear minha ereção ainda coberta.


– Hm, Sweetie. - senti suas unhas curtas percorrerem toda minha extensão e gemi. - É assim que eu gosto. - avistei o portão e pra mim ele estava dançando.


Respirei fundo e segurei em seu pulso,afastando seu toque de mim por um instante, apertei o botão no pequeno controle pendurado na chave o portão se abriu, Kristen já estava inclinada sobre mim de novo e sua mãos alisava o interior da minha coxa, os dedos roçando intencionalmente em minhas bolas.


– Quer trocar a marcha, Baby?- brinquei,Kris riu e bateu e mordeu meu pescoço. - Porra.


– Vamos entrar logo.


Desci do carro e bati a porta,Kris correu em minha frente parando na porta de casa,me chamou com o dedo e um sorriso safado nos lábios. Parei ao seu lado e destranquei a porta, entramos devagar, a casa toda estava escura. Kris segurou em minha mão e brincou com meus dedos, fechei aporta atrás de nós e procurei o interruptor na parede. A sala se iluminou um suspiro ao meu lado.


– O que?


– Nossa comemoração, um Natal sacana. - pisquei para ela.


– Eu amo você. - seus braços rodeavam meu pescoço,abracei sua cintura e beijei seus lábios de leve.


– Também te amo, muito.


– Mas tem uma coisa, no Natal não se serve só vinhos e queijos. Cadê o peru?


– Quer mesmo que eu te responda onde está o seu peru? -arqueei a sobrancelha e ela riu,apertou mais os braços em meu pescoço e infiltrou os dedos em meus cabelos, puxando meu rosto para o seu. - Vamos comer.


Abracei sua cintura por trás meus braços rodeando o corpo pequeno, caminhamos tortos até a mesa no canto da sala arrumada para o momento.


A sala da nossa casa tinha sido toda preparada para nos receber ou melhor para receber minha Kristen. Dias antes eu pedi ajuda para minha agente, consegui um buffet de vinhos e queijos e Steph ficou encarregada de comprar os metros e mais metros de seda vermelho vinho que agora cobrem todos os móveis. Ainda coube a mim a tarefa quase impossível de tirar Kris de casa para que tudo fosse organizado. Mas a pequena não queria ir à lugar algum, recusou todos as minhas propostas de passeios e mais ainda quando disse que ela poderia sair sozinha, Kristen cismou que eu a queria dispensar e isso nos rendeu uma pequena discussão.
Mas ... cá estou eu com ela em meus braços, beijando seu lábios e sentindo suas mãos em mim, seu corpo junto ao meu. O que é uma briguinha no final das contas?! Pff.


Kristen deu um beijo estralado em meus lábios e se soltou dos meus braços, rindo da minha tentativa falha em a puxar de volta.Parou ao lado da mesa coberta de vermelho e observou os objetos que haviam sobre ela, dois baldes de gelo com duas garrafas de vinho tinto cada um, tábuas de madeira com pedaços de queijo em cima e cachos de uva e pães italianos completando o visual.


– Está querendo me embebedar, Robert?


– Longe de mim. - ela riu e seu riso gostoso preencheu meus ouvidos.
Pegou um pedaço de queijo e colou em sua boca, deu um gemido longo de satisfação só para me provocar, me olhou e sorriu,descalçou os chinelos e soltou o pequeno rabo de cavalo.


– Vai ficar aí parado? - sentou em uma das cadeiras em volta da mesa.


– Você é tão linda.- Kristen corou diante do elogio, caminhei até ela e me ajoelhei em sua frente, segurei seu rosto em minhas mãos e beijei suas pálpebras. - Fica ainda mais linda envergonhada. - ela rolou os olhos abraçou meu pescoço, escondendo o rosto ali, onde ela se encaixa perfeitamente.


Acariciei as bochechas com meus polegares, contatei que estavam quentes, beijei de leve seus lábios rosados.


– Isso não é justo.- resmungou.


– O que?


–Você... tá sempre fazendo coisas assim pra mim. - ela fez um bio lindo.
– E você pra mim, hm, não seja boba, sabe que adoro fazer qualquer coisa por você.


– Oun. - Kris infiltrou os dedos em meu cabelo e me puxou pra um beijo, arranhou minha nuca, mordi seu lábio inferior. - Eu quero fazer muitas pra você nesse momento. - sussurrou contra meus lábios antes de me de beijar meus lábios com fúria.


Puxei os cabelos de sua nuca de leve, inclinando sua cabeça para o lado, a pele clara e macia de seu pescoço fiou ao meu dispor, esfreguei meu nariz em um carinho suave, sorvendo seu cheiro doce para meus pulmões, rocei minha barba rala a fazendo arrepiar e gemer baixinho, beijei a região avermelhada circulando com a ponta da língua, sentindo seu gosto em minha boca, puxei a pele quente entre meus dentes e a suguei. Kris soltou um gemido alto e sensual.


– Robert. - tomei seus seios cobertos pela blusa de alas finas e os massageei. - Robert.


– Oi. - minha camiseta foi arrancada de mim e eu sorri contra sua boca,sentindo seus dedos explorarem meu peito e barriga. - Deus Kristen. - sussurrei ao sentir seu toque em meu membro duro ainda coberto.


Levantei e a puxei para cima, tirei sua camiseta e cobri seus seios com minha mãos, brincando com os mamilos durinhos entre meus dedos, belisquei e torci arrancando gemidos altos de Kristen.


Desci minhas mãos por seu corpo, contornei seus seios e as costelas,sentindo sua respiração tão irregular quanto a minha, contornei sua bundinha redonda e macia e apertei de leve, segurei em suas coxas e a puxei para meu colo, fui abraçado por suas longas pernas e coxas firmes.
Separei nossos lábios para poder pegar um dos baldes de gelo de sobre a mesa, Kristen mordeu meu pescoço e sussurrou um "safado" em meu ouvido, caminhei com ela até o sofá a sentei devagar me colocando entre suas pernas, Kris inclinou o corpo sobre o meu e me puxou sobre ela, suas mãos explorando meu corpo, acariciando os pontos certos.


Eu estava faminto por sua pele,por seus gemidos e pedidos por mais em meu ouvido, deslizei meus lábios por seu rosto afogueado e desci por seu pescoço, seguri seus seios pequenos e arrebitados em minhas mãos os juntando, brinquei com os mamilos rosados,belisquei e rolei com carinho entre meus dedos e ouvi seus gemidos altos, suas mãos pequenas e ágeis chegaram em minha bermuda, com rapidez Kristen soltou o botão e eu me afaste, me ajoelhei entre suas pernas e segurei em suas coxas, apertando e acariciando o interior com meus polegares.


– Robert. - beijei suas coxas macias, mordi e passei a língua em circulos, bebendo seus gemidos, passeei minhas com minhas mãos em suas pernas, seus tornozelos roliços e as coxas firmes, infiltrei meus dedos para dentro da barra do short curto e Kristen içou o quadril em direção ao meu toque. - Porra Rob ... me toca, tira erra roupa, vem cá. - ela não disse nada coerente e eu ri em sua pele, aspirei o cheiro de sua excitação e a toquei ainda por cima do jeans grosso, pressionei meus dedos em seu sexo e massageei de leve, fazendo pressão. - Sweetie ... deixa eu te sentir ... vem.


– Curti, Love.


– Vou curtir mais com você dentro de mim, rebolando comigo.


– Porra Kristen. - ela riu e puxou meus cabelos. - Não se apresse ... tenho planos para você. - ela abriu a boca para me xingar,mas a mordi sobre o short e ela se concentrou em gemer.


Alcancei o botão da pequena peça que a cobria, mas foi impossível abrir com Kristen devorando meus lábios e apertando meu pau, com um movimento que eu não registrei suas mãos estavam dentro da minha bermuda e boxer que agora não passam de um incomodo em torno das minhas coxas, me tocando com firmeza, seus movimentos delicados e deliciosos,apertando meu membro o tomando para si, como sempre, arrancando gemidos de mim, sem pudor. Kristen riu de meu desespero, eu tentava tirar a bermuda e cueca ainda ajoelhado em sua frente, com ela me masturbando e abrindo seu short, é realmente não iria dar certo.
Kristen riu mais alto e apertou meu membro quando bufei em desespero e mordi seu pescoço.


– Está rindo de mim? - arqueei a sobrancelhas.


– Sim ... estou. - respondeu debochada.


Levantei em um pulo, quase caio sobre ela e dei um tapa fraco em sua coxa pela ousadia. Pisei para fora das minhas roupas e me inclinei em sua direção, acho que com uma expressão furiosa em meu rosto pois Kristen tentou levantar para correr, fui mais rápido e puxei suas pernas a fazendo cair deitada no sofá, abri bem suas pernas e me coloquei entre elas, sobre o sofá, abri o botão de seu short com rapidez e o arranquei de seu corpo junto com sua pequena calcinha roxa de rendas e babados. Observei seu sexo tão pequeno e liso, Kris sorriu e abriu mais as pernas apoiando os pés em minhas coxas, deixando seus joelhos dobrados e seu sexo completamente exposto para mim. Não perdi tempo e a toquei, ela já estava pronta para me receber, pressionei seus clitóris inchadinho e ela gemeu e mordeu os lábios.


– Vamos brincar um pouco?


– Não. -respondeu em um gemido longo.


– Isso me pareceu um sim, gostosa.


– Não Robert ... - pressionei dois dos meus dedos para dentro de se sexo apertado, Kris arqueou as costas do sofá e segurou em meu pulso, não para me parar e sim para me manter ali, a tocando.- Eu vou morrer.- choramingou, eu ri.


– Garanto que não.


Desci meus lábios por seu corpo, seu pescoço, colo e seios, me concentrando em deixar pequenas marcas avermelhadas em cada ponto, a marcando como minha, tão e somente minha, suguei seus seios macios e acariciei sua barriga lisa com uma das mãos com a outra eu tentei alcançar o balde de gelos ao lado do sofá, no chão.


Peguei enfim o balde e tirei de dentro uma pedra de gelo, coloquei entre meus lábios, aproximei meu rosto do seu e passei o gelo em sua boca, Kris abriu os lábios e tentou sugá-lo, me afastei e o tirei de minha boca, a beijei e passei o gelo em seus mamilo de surpresa,Kris ofegou e passou as pernas em volta do meu corpo.


– Deus ... Robert.- cobri seu bico gelado com minha boca quente, a diferença de temperatura a fez gemer alto e a segui com um gemido longo, passei a pedra de gelo para seu outro peito sem deixar de brincar com seu seio em minha boca, circulei seu mamilo e suguei forte.- FUCK. - gritou e empurrou o quadril no meu, nossos sexos nus se tocando. - Eu quero ... - não a deixei terminar, passei minha boca ao outro peito e deixei que a pedra escorregasse por sua barriga lisa.


– É bom? - Kris assentiu e voltou a gemer, seus dedos em meus cabelos. Senti seus dedos por meu corpo, tocando meu peito e descendo por minha barriga, eu sábia qual seria seu próximo passo e a parei. - Ainda não ... baby.


Escorreguei meus lábios por sua barriga, bebendo do gelo já derretido em seu umbigo, beijei seu sexo e passei a língua em sua entrada, Kristen se contorceu e tremeu,suguei seu clitóris e o mordi de leve.


– Robert ... amor, chega ... por favor, vem. - afastei meus lábios de seu corpo apenas para alcançar a garrafa de vinho, entreguei pra ela. - Depois ... depois.


– Não ... agora.


– Eu quero te sentir.


– Em 1 minuto ... Love. - peguei o vinho de suas mãos e o abri, dei um bom gole na bebida e entreguei a garrafa à ela. - Agora é tudo sobre você. - Kristen sorriu e me beijou, virou devagar a garrafa e despejou um pouco de vinho no vão entre seus seios.


– Então vem. - levou a garrafa aos lábios e lambeu o gargalo,sugou mais do que seria necessário para dentro de sua boca e gemeu ao engolir o liquido, deixou um filete vermelho escorrer por seu queixo. - Vem meu gostoso.
Eu fui. Lambi a bebida de seu queixo antes de beijar seus lábios vermelhos, limpando qualquer vestígio da bebida, bebi do vão entre seus seios e suguei um e outro,circulando minha língua em sua pele, Kristen despejou mais vinho sobre si, em sua barriga, desci meus lábios por seu corpo, bebendo tudo dela, aproveitando o sabor de seu corpo com a uva. Seus gemidos roucos me deixavam cada vez mais louco.


O calor do seu corpo junto ao meu misturado com o sabor da bebida em sua boca, derrubaram toda a minha resistência, deslizei meu membro para dentro dela, sem aviso, Kristen engasgou com ar em sua garganta, engolindo um gemido curto,para soltá-lo em seguida,longo e sensual. Permaneci parado, sentindo ser envolvido, acolhido dentro dela, sendo parte dela, Kristen me olhou sorrindo, os olhos pequenos, abraçou meu pescoço colando seu peito junto ao meu, senti seu coração bater rápido tão rápido que eu poderia pensar ser dolorido se o meu não estivesse também acelerado, querendo fugir do meu corpo.


Talvez todo amor que eu tenha por ela não caiba em um coração tão pequeno e por isso a amo com todo meu corpo, com cada célula, senti seus lábios em meu ombro, Kris beijou meu pescoço e rosto. Senti algo gelado em minhas costas e me mexi desconfortável, ela gemeu com meus movimentos e trouxe para seus lábios a garrafa de vinho que ainda tinha em mãos, bebeu do vinho deixando-o em sua boca, me beijou e sugou meus lábios entre os seus.


– Vai Robert. - sussurrou, vi ela esticar o braço e deixar o objeto no chão, abraçou meu pescoço, mantendo nossos corpos juntos, me movi devagar, recuando e empurrando meu quadril no dela, indo fundo e forte. - Isso ... assim ... hm ... Sweetie.


– Você é tão ... pequena e apertada ... sempre ... porra ... sempre acho que vou te machucar.


– Não vai, nunca.


– Eu sei. - Kris riu em meu pescoço e moveu o corpo junto com o meu.


E então, estávamos em nossa dança, eu a estava amando e sendo amado, distribuindo beijos por seu pescoço, rosto e outro qualquer ligar que meus lábios pudessem alcançar,indo cada vez mais fundo,seguindo seus comandos,ouvindo seus gemidos com os meus, sentindo seus seios escorregarem suados contra os meus.


Kristen apertava mais as pernas em volta da minha cintura a cada movimento, fazendo com que meu membro a tocasse cada vez mais fundo, eu estava me segurando para não afastar meu corpo do seu e estocar com fúria, não era o momento, ainda.


Mas seu gemidos aumentaram assim como os meus, suas pernas diminuíram o aperto em volta do meu corpo, apoiei os braços um de cada lado de sua cabeça e suspendi o corpo.


– Mais Rob ... mais. - empurrei fundo dentro dela, com força, Kristen gritou e apertou os dedos na base da minha coluna. - Assim porra ... assim. - continuei a estocar forte e rápido, o suor escorria na minha testa ensopando meus cabelos, escorrendo por meu queixo, gotas escorreram e pingaram em seu rosto, ela riu e empurrou meu rosto para o lado. - Robert. - reclamou rindo, quando esfreguei meu rosto suado no seu.


– É só um suorzinho, Love. - empurrei fundo e Kris rendeu o ar, gritou em seguida algo que meus ouvidos não registraram e passou a mãos em seus seios, tocou meus lábios com os dedos molhados do seu suor, os lambi. - Delicia.-inclinou o corpo e passou a língua em meu peito, pescoço, puxou meus cabelos e lambeu logo a baixo dos meus cabelos, sobre minha pinta.


– Adoro essa pinta. - sussurrou entre gemidos.


– Hunhum. - sorri e a beijei. - Gemi pra mim, Kris ... gemi. - e ela gemeu, alto e gostoso,um gemido manhoso, rebolou sob mim, acompanhando cada estocada do meu membro duro dentro dela, suas mãos escorregaram por minhas costas arranhando de leve, com certeza deixando marcas vermelhas em minha pele branca,sua respiração acelerou e a senti me apertar dentro dela. - Goza ... vem pra mim ... goza comigo.


– Me faz gozar ... pra você. Porra ... mais forte. - segurei em sua coxas e fui mais forte,mais fundo, do jeito que ela gosta, que eu gosto. - Goza pra mim ... Rob... dentro de mim ... bem fundo. - senti sua mão entre nossos corpo, tocando meu membro que entrava e saia dela de forma alucinada, ela sorriu, sentindo como nos encaixamos completamente.


Um arrepio desceu por minha espinha, senti seu corpo tremer e se rebolar aumentar de velocidade, beijei seus lábios e senti seu liquido quente escorrer por meu membro, me empurrei fundo e parei, me derramando dentro dela, gemendo em sua boca.


Permaneci parado, sentindo nossos sexos pulsarem juntos. Encostei minha testa na sua e sorri para seu rosto corado, Kristen tinha os olhos fechados e os lábios secos entreabertos e eu sei que ela precisa desse tempo, até sua respiração se acalmar um pouco para que ela possa enfim me deixar mergulhar nos olhos cor de jade, tão verdes e profundos.


– Eu amo você. - sussurrei e distribui beijos estralados em seu rosto. - Abre os olhos, vamos manhosa.


– Fica aqui quietinho. - resmungou, abriu os olhos e sorriu, me abraçou forte infiltrando os dedos da mão esquerda em meus cabelos, escondi o rosto em seu pescoço, Kris segurou minha orelha e a massageou entre os dedos, soltei o peso do meu corpo sobre ela. - Está me esmagando, seu gordo. - falou rindo, ri junto dela e relaxei.


– Fraquinha. - me mostrou a língua.


Kristen me empurrou de cima dela, balancei e segurei em seus braços, meu membro ainda conectado em seu sexo, nos fez gemer baixo. Afastei meu corpo para, muito a contra gosto, escorregar para fora dela. Deitei novamente em cima do corpo pequeno e delicado, tomando cuidado para não soltar meu peso e machucá-la, Kris abraçou minhas pernas com as suas, nos enroscando no sofá enquanto nos beijavamos devagar, beijos doces e suaves, com sussurros melosos pelo meio.
Nós somos incrivelmente clichês e achamos graça disso.

Senti na mesa,já vestido em minha boxer, e esperei que Kristen descesse do banheiro. Servi duas taças de vinho e comi um pedaço de queijo,eu estou morrendo de fome.


– Rob, cadê meu ... - ela entrou na sala, sorrindo e tentando sem sucesso prender os cabelos, vestida na minha camiseta e sua calcinha.- Deus obrigada ... eu amo esse homem. - jogou as mãos para cima, ri sem graça.


– Vem cá maluca. - bati em minha coxa.- O que você queria?


– Não lembro. - deu de ombros e sentou em meu colo. Dei uma uva em sua boca. - Estou com fome.


– Eu também.


– Atacar.- gritou e se inclinou sobre a mesa.

Continua...


Capítulo 53                                                                                           Capítulo 55

Nenhum comentário:

Postar um comentário

teste